A mitologia de Ëru e a realidade

Hoje o Ibirapuera estava com ares de Outro Mundo.

Vi flores de Cerejeira, vi folhas novas de carvalho, árvores gêmeas – uma negra e outra clara, vi árvores de um verde lindo.

A visibilidade era pouca, estava frio, as flores e as cores invadiam tudo. O parque estava com pouca gente… eu me senti mesmo no outro mundo.

No pé do plátano tinha um pedaço da madeira dele… eu trouxe pra casa e estou fazendo trabalhos para que ele brote e se torne uma muda. Meu compromisso de manter o plátano vivo mesmo fora do parque.

Mas isso deveria ter sido feito antes…

Quinta o parque me chamou, eu não fui, só hoje… não tinha mais a grade laranja… e as árvores foram podadas.

Hoje eu deveria ter levado o colar de ametistas… mas não levei porque só pensei em como ia aparecer na Mz… se tivesse levado teria poupado muito da minha energia.

No esforço de manter a plátano pequena feiticeira viva eu permiti que ela se alimentasse da minha energia… e estou muito cansado!

Mas agora as ametistas estão posicionadas, coloquei terra do ritual de domingo, enchi de água, acendi um incenso de mel (ando sentindo que o usaria logo) e acendi uma vela do ritual também ao lado, para passar o calor.

“Coincidentemente” hoje teve eclipse lunar, é lua cheia, encontrei o ramo que se tornará árvore, muito frio e dia de Ëru. Na mitologia de Ëru ele nasce num dia de lua cheia, sai de sua prisão num dia de frio, durante a noite… E nesse momento começa o mundo – daí nasce a árvore que sustenta tudo. Com certeza era um dia de frio intenso, e por que não um eclipse? A luminosidade se esconde no dia em que Këznow usou de seu último poder, em que Këznow se transferiu e se libertou!

Só mereço um castigo por ouvir pouco a minha intuição. Se tudo fosse feito como dito o ramo provavelmente nasceria hoje, o feitiço estaria pronto e realmente o mundo começaria… sem contar que seria bem menos energia gasta, provavelmente a árvore foi podada naquele dia.

Que os Deuses e as Linhas do Destino e Aquelas Que As Tecem me perdõem e permitam que mesmo atrasadas as coisas aconteçam. Que fique de lição – e realmente doeu dar a minha energia – minha mão estava muito gelada e meu peito e cabeça começaram a doer.

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